terça-feira, 20 de novembro de 2012

JMJ 2013


ORAÇÃO DA JMJ RIO - 2013 
Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A PORTA DA FÉ

                                           

A  PORTA DA FÉ  

O Papa Bento XVI, solenemente, inaugurou o Ano da Fé - convocação à Igreja Católica no mundo inteiro, aos homens e mulheres de boa vontade - no dia 11 de outubro de 2012. Esta data é muito importante na história bimilenar da Igreja Católica. Em 11 de outubro de 1962, o Bem-Aventurado João XXIII inaugurava o Concílio Vaticano II, que reuniu bispos do mundo inteiro ao longo dos anos seguintes e foi concluído em 7 de dezembro de 1965, pela figura também admirável do Papa Paulo VI. A abertura do Ano da Fé coloca a Igreja Católica no esplendoroso e desafiador horizonte que o Concílio Vaticano II desenhou para seu caminho missionário. Um horizonte que permanece rico e atual, exigindo um debruçar-se sobre suas fontes, os riquíssimos documentos conciliares, para acertar o passo da Igreja no mundo, sua abertura e competência dialogal.  Celebrar o Concílio Vaticano II é renovar o coração da Igreja com a novidade do Evangelho e cumprir a tarefa missionária que o seu Senhor e Mestre, Jesus Cristo, a confiou: fazer de todos seus discípulos.

Neste primeiro ano de celebrações e nova escuta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, com a vivência do Ano da Fé, é tempo para avaliar os diferentes caminhos na evangelização da cultura e o sentido que a humanidade está dando para a vida, seu destino e suas razões. Na homilia da Celebração Eucarística conclusiva do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI pôs a questão que agora, na festa do cinquentenário desse magnífico evento, deve ecoar nas mentes com ainda mais força: qual foi  a importância religiosa do Concílio? Nesse exercício, é oportuno pensarmos em nosso relacionamento com Deus. Pensarmos na razão da existência da Igreja e qual espaço dedicamos à fé. Pensarmos sobre o que a Igreja é, o que faz, sua esperança, seu amor. É hora de avaliar para fazer os ajustes devidos e os alinhamentos inadiáveis no caminho da Igreja missionária e servidora do Evangelho no mundo, como frisou o Bem-Aventurado João XXIII, na inauguração do Concílio Vaticano II: “O que mais importa ao Concílio é que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz”. 

A Igreja fez este caminho, de 1962 a 1965, e o fará agora, durante o Ano da Fé. A Igreja quer, como disse o Papa Paulo VI naquela homilia de conclusão do Concílio, pensar sobre si mesma para melhor se conhecer, melhor se definir e, consequentemente, melhor dispor os seus sentimentos e seus preceitos. A Igreja fez este caminho conciliar e o faz agora, refletindo o íntimo de sua consciência, não como ostentação de pura cultura terrena, nem para se comprazer de eruditas análises sobre a psicologia religiosa, sobre a história, para reafirmar os seus direitos ou para formular suas leis. Como naquele memorável acontecimento, o Concílio Vaticano II, hoje a Igreja Católica está consciente do quanto precisa, conforme afirma o Papa Paulo VI, “encontrar em si a palavra de Cristo, viva e operante no Espírito Santo, para sondar mais profundamente o mistério, ou seja, o desígnio e a presença de Deus, fora e dentro de si”. Nesta jornada, sublinha o Papa, a Igreja busca “renovar em si a chama da fé, que é o segredo de sua segurança e de sua sabedoria, e reavivar o fogo do amor que a obriga a cantar sem descanso os louvores de Deus”. 

Esta é a hora bendita de reavivar a chama da fé, de modo autêntico e fecundo, e convidar a humanidade inteira a encontrar, como diz Santo Agostinho, aquele Deus “de quem afastar-se é cair, a quem dirigir-se é levantar-se, em quem permanecer é estar firme, a quem voltar é renascer, em quem habitar é viver”. O Ano da Fé, 11 de outubro deste ano a 24 de novembro de 2013, é a sábia indicação e convocação do Papa Bento XVI, enriquecida pela 13ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em curso no Vaticano, para abrir à humanidade, às diferentes culturas e segmentos, a porta da fé. 

Seguindo o exemplo do apóstolo Paulo, que pregava a Palavra de Deus ancorado no testemunho, sustentado pelo Espírito Santo, é hora de rever, modificar, tirar, substituir, aprofundar e qualificar o modo de ser.  Assim, consegue-se o êxito da proeza missionária do apóstolo de abrir a porta da fé aos que estão distantes e qualificar os que nela vivem como encontro pessoal com Jesus Cristo. Vivemos agora a esperançosa oportunidade de rever, avaliar, escutar, planejar, de modo novo e eficaz, para, conforme indicação do Papa Bento XVI, corresponder à exigência de redescobrir o caminho da fé. Assim, ilumina-se a possibilidade do encontro pessoal com Jesus Cristo. É o momento, ensina o Papa, de dar ao tecido cultural, com consequências sociais, políticas e humanitárias, o que só o encontro com Cristo pode proporcionar e garantir. O Ano da Fé convoca todos a voltarem, de modo mais convincente e existencial, a Jesus Cristo, para estar com Deus, na força do Espírito Santo. Os programas, celebrações, vivências, planejamentos, estratégias e dinâmicas têm a exigente tarefa de abrir a porta da fé.  
Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Bom Despacho, cidade de Fé!


Bom Despacho, cidade de Fé!


"Em 1832, foi instituída a Paróquia de Bom Despacho pertencente à vila de Pitangui. A vinda da família real para o Rio de Janeiro em 1808, a elevação do Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves e, posteriormente, a proclamação da independência nacional em 1822, certamente facilitaram o reconhecimento de Bom Despacho como núcleo eclesiástico independente. A Paróquia teve como primeiro vigário o padre Francisco de Paula Gonçalves.
A Paróquia de Bom Despacho foi uma das localidades mineiras que recebeu um grande contingente de imigrantes italianos, modificando sua estrutura e trazendo um período de crescimento e desenvolvimento. Dentre eles, destacou-se o padre Nicolau Ângelo del Duca, vindo da Província de Salermo, e que exerceu grande liderança na região." (Livro de Ouro Bom Despacho: 100 anos)

A paróquia Nossa Senhora do Bom Despacho comemora 180 anos de sua ereção canônica, tempo áureo para redermos louvores e recordarmos toda a sua história de fé e compromisso na formação cristã, política e social dos bom-despachenses que, desde o início da formação da pequena Vila do Picão, suplicavam a intercessão e confiavam-se à mão estendida de Nossa Senhora do Bom Despacho as abundantes graças e bênçãos. 

Hoje bradamos à Virgem do Bom Despacho que continue a interceder lá do céu por copiosas bênçãos sobre toda Bom Despacho, na qual ela é sempre aclamada como 'rainha, patrona e titular'. De modo especial suplicamos sua intercessão sobre as quatro Paróquias de nossa cidade e sobre os Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, para que continuem sendo pastores zelosos do povo de Deus e que os impulsione e os motive através da ação missionária-eucarístico-mariana!

Viva a Paróquia Nossa Senhora do Bom Despacho!

Felipe   Cunha 



BOM DESPACHO

BOM DESPACHO !

Localizada no Oeste de Minas, a 156 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade fica a 768 metros de altitude. Encontra-se na região do alto São Francisco e é banhada pelos rios São José e Picão das lagoas. Esta região abrange as nascentes do Rio São Francisco atingindo o Lago de Três Marias.
Bom Despacho destaca-se pela cultura, beleza, artesanato e hospitalidade de seu povo sendo que, nas lavouras, é o milho que apresenta maior expressão. Quase mil estabelecimentos comerciais oferecem produtos diferentes para a população. Possui fábrica de tecidos e indústria de extração e beneficiamento de minerais.
A maioria de sua população é de origem lusitana. Os descendentes de africanos são parte expressiva da população, como também os descendentes de alemães, austríacos, libaneses, italianos e espanhóis.
Nos registros de suas histórias, diz à lenda que o primeiro morador do ‘Vale do Picão’ foi o português Manoel Picão Camacho, por volta de 1730. Esses registros mostram, contudo, que, aproximadamente em 1720, um grupo de rebeldes comandados por Domingo Rodrigues do Prado cruzou o território. Entre 1730 e 1740, vários sertanistas estiveram na região. Em 1736, o governador Freire de Andrade autorizou a abertura de um caminho entre Pitangui e Paracatu, passando pelas terras do atual município. Surgiram, então, os primeiros povoadores, entre os quais: Domingos Luís de Oliveira, Manoel Ribeiro da Silva e o Padre José Hermenegildo Vilaça. Luís Ribeiro da Silva, o dono da Sesmaria à qual as terras de Bom Despacho pertenciam, ergueu uma capela, em 1767, sob a proteção de Nossa Senhora de Bom Despacho. Em torno da capela, foi se formando o povoado e, em 1820, a capela foi ampliada e elevada à condição de matriz. Bom Despacho foi elevado a distrito em 1832, ratificado em 1891. Em 1911, passa à categoria de município, tendo a comarca sida instalada em 1936.
A cidade de Bom Despacho vem descobrindo uma grande fraternidade com a cidade de Vila Verde, em Portugal. A história conta que um peregrino saiu de Portugal para ir às minas de Bom Despacho, no Brasil, buscando ouro para a construção de um altar, dedicado à Nossa Senhora do Bom Despacho. A partir deste fato histórico, as trocas culturais entre as duas cidades se tornaram cada vez mais significativas, com importantes oportunidades para desenvolvimento mútuo.
A padroeira da cidade, como não poderia deixar de ser, é a Nossa Senhora do Bom Despacho, muito conhecida em Portugal como a Senhora do Sol. Por esse motivo, Bom Despacho também é chamado de Cidade da Senhora do Sol.